Círculo

As vezes deixo o vento me arrebetar e percebo, em uma breve disassociação, a delicadeza dos sinais transitórios entre a primavera, o verão, outono e o inverno. O eterno ciclo em torno do sol, do vento, as nuvens, a chuva e o mar. De certa forma, todas as saudações e despedidas tem sido as mesmas, como se flutuássemo em ondas.

Rostos diferentes, corações de formas diferentes, todos debaixo do mesmo sol, formando sombras diferentes. Não falta nada, tampouco é suficiente. Creio que haja uma razão em sermos chamados por nossos nomes, assim como há uma razão para o sentimento que repousa dentro de mim quando, observo as alegrias de um nascer do sol sem pressa.

Coisas que não posso segurar nas mãos, mas que ainda assim existem diante dos meus olhos. O lado bom de mim que eu definitivamente conheço e o ciclo obscuro em volta de uma lua a qual nunca gravitacionei. Mesmo que as memórias desapareçam, algo sempre permanece. Meus sonhos de infância em um mundo verde esmeralda ou meus pesadelos recentes, com o puro cotidiano.

Mesmo sem palavras, algo está escrito em corações que deram amor sem nenhuma razão especial.

O eterno ciclo em torno do sol, do vento, as nuvens, a chuva e o mar..

Com voltas e voltas, o tempo passa.
Encontros, despedidas, e novamente você e eu.

Esta eternidade sem nome nunca irá terminar.

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Hello Stranger!

Seu nome gravado em mim

Ad astra.