Parafuso
Eu me dei conta, há não muito tempo, o quão noturno eu sou. Não sei qual foi a sinapse que projetou essa certeza, mas me questiono agora sobre estar sempre na noite. Lembro quando me alegrava quando fazia sol e eu sentia a vontade do calor, quase como necessidade, sede. Hoje o sol me interrompe, me corrói e até me faz mal. Podia romantizar isso a ponto de me descrever como um ser que se transmutou em algo que despreza a luz e suga vitalidade para poder viver, mas prefiro assumir que estou apenas mudando e ficando velho mesmo, cansado. Mas esse pensamento que talvez eu realmente seja um vampiro social, me assusta. Todo mundo anda tão exausto, talvez vocês me entendam. Eu realmente preciso sugar um pouco ás vezes, pra me renovar, para não perdurar no meu eu-de-hoje-amanhã.Pensei em apagar isso enquanto eu escrevia, por isso, vou manter vivo, apenas para contraiar a mim mesmo e a Vanessa.
nota mental: eu amo conhecer em parafuso. Conhecer novamente. Conhecer que desconheço.
vamo escrever pra sempre
ResponderExcluirSalve a contradição de tods poetas malditos AAAAAAAAAAa
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