"...Algumas roupas penduradas,será que eu sei? que você é mesmo tudo aquilo que me faltava.." ele cantava enquanto ensaiava frases bobas que acreditava serem legais.Gestos legais,alguns,muitos que vira em filmes e jurava que iria impressionar.Polia cuidadosamente todos os sapatos,nunca usou muitos sapatos,só queria contar a historia depois.Escolheu discos,coisas,papeis,cartas antigas,filmes,tirou o cd que jurou nunca tirar da embalagem e colocou entre as coisas antigas.Contou a todos os amigos,os poucos amigos,sobre tudo o que fizera,eles riram.Sempre se preocupou demais com que eles achavam,mas dessa vez riu quando riram,pois algo dentro dele estava tranquilo,contente. "como um dia que roubaram seu carro,deixou uma lembrança."
Escolheu lá dentro do guarda-roupa que nem pode mexer,uma blusa legal,surrada.Até sua mãe sabia que precisava deixar.Sempre foi muito ansioso,não sabe esperar.Montou dez,vinte,incontáveis diálogos na sua cabeça.Coisas relativas,enquanto olhava as estrelas em um lugar bonito que ainda não tinha achado,mas tava procurando.Queria tudo perfeito,mesmo julgando incessantemente seus erros e se punindo,mesmo treinando sem muitos resultados o comportamento dos amigos,estava esperançoso.
Mas ninguém vem..
Enquanto ele tentava se dar conta da ideia entre meio a lagrimas e o nariz nojento escorrendo sem parar,só pensava na compaixão idiota que sempre odiou e agora tava exarcebada por ele mesmo.Não parava.
"Todo mundo é capaz de dominar uma dor,exceto quem a sente" vinha a toda hora em sua mente enquanto tentava disfarçar sua mediocridade do resto todo do mundo.
"Morre idiota,se afogava na sua feiura,na sua solidão que nem ao menos você sabe explicar.Nem alguém pra te consolar você tem,olha ao redor."
E em meio a tudo o que sente,a imaturidade a raiva que nem ao menos tem direito de sentir,ele entende.Continua na mesma,mas entende.
A dor é algo que nele mesmo,grita.Então ele sabe pode gritar nos outros,que pode ter errado,ter feito coisas que,não se deu conta,mas serviu pra estar assim hoje.
"Desculpe,estou um pouco atrasado mas espero que ainda dê tempo,de dizer que eu andei errado e eu entendo."
Não vai sair dessa muito cedo,ele não está bem,talvez nem fique por um bom tempo mas sempre existe um tempo em que doi menos,em que sua lembrança mesmo em meio a promessas e carinho é esquecida e vai estinguindo.As pessoas nele nunca morrem,e quando algo assim acontece,todas vêm ao mesmo tempo.
Ele sempre procura,pra todo texto bobo que escreve,um final legal,que façam as pessoas sentirem menos pena dele,mas não conseguiu nesse,não conseguiu.
"...A vida é mesmo coisa muito frágil,uma bobagem,uma irrelevância"
Escolheu lá dentro do guarda-roupa que nem pode mexer,uma blusa legal,surrada.Até sua mãe sabia que precisava deixar.Sempre foi muito ansioso,não sabe esperar.Montou dez,vinte,incontáveis diálogos na sua cabeça.Coisas relativas,enquanto olhava as estrelas em um lugar bonito que ainda não tinha achado,mas tava procurando.Queria tudo perfeito,mesmo julgando incessantemente seus erros e se punindo,mesmo treinando sem muitos resultados o comportamento dos amigos,estava esperançoso.
Mas ninguém vem..
Enquanto ele tentava se dar conta da ideia entre meio a lagrimas e o nariz nojento escorrendo sem parar,só pensava na compaixão idiota que sempre odiou e agora tava exarcebada por ele mesmo.Não parava.
"Todo mundo é capaz de dominar uma dor,exceto quem a sente" vinha a toda hora em sua mente enquanto tentava disfarçar sua mediocridade do resto todo do mundo.
"Morre idiota,se afogava na sua feiura,na sua solidão que nem ao menos você sabe explicar.Nem alguém pra te consolar você tem,olha ao redor."
E em meio a tudo o que sente,a imaturidade a raiva que nem ao menos tem direito de sentir,ele entende.Continua na mesma,mas entende.
A dor é algo que nele mesmo,grita.Então ele sabe pode gritar nos outros,que pode ter errado,ter feito coisas que,não se deu conta,mas serviu pra estar assim hoje.
"Desculpe,estou um pouco atrasado mas espero que ainda dê tempo,de dizer que eu andei errado e eu entendo."
Não vai sair dessa muito cedo,ele não está bem,talvez nem fique por um bom tempo mas sempre existe um tempo em que doi menos,em que sua lembrança mesmo em meio a promessas e carinho é esquecida e vai estinguindo.As pessoas nele nunca morrem,e quando algo assim acontece,todas vêm ao mesmo tempo.
Ele sempre procura,pra todo texto bobo que escreve,um final legal,que façam as pessoas sentirem menos pena dele,mas não conseguiu nesse,não conseguiu.
"...A vida é mesmo coisa muito frágil,uma bobagem,uma irrelevância"
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