Terça-feira, 39º graus
"Se te comparo a um dia de verão? És por certo mais belo e mais ameno O vento espalha as folhas de maio pelo chão E o tempo do verão é bem pequeno. Às vezes brilha o Sol em demasia Outras vezes obscurece com frieza; O que é belo declina num só dia, Na eterna mutação da natureza. Mas em ti o verão será eterno, e a beleza que tens não perderás; Nem chegarás exausta ao triste inverno Quando os versos te elevarem à eternidade: Enquanto a humanidade puder respirar e ver, Viverá meu canto, e ele te fará viver." Vi a última estrofe desse poema em um corrimão de Taguatinga. Achei bonito e tirei um foto pra pesquisar. Soneto 18, Shakespeare. Do lado tava escrito: Reforma agrária já!