Condomínio da Braskem
Quando cheguei por aqui, tinha por hábito o ato de preparar chás pela madrugada. De todos os tipos: desde os comuns de limão e gengibre, até os mais elaborados com leite e espuma. Fazia pra agradar e também pra me agarrar a quem eu era antes daqui, seguindo tradições lúdicas maternas. São exatamente 03:56 da manhã de uma segunda-feira. Perdi o sono e depois de incontáveis pesadelos que iam desde ser perseguido por um vampiro ossudo, até um atropelo cinematográfico em camêra lenta com aqueles irmãos de matrix revolutions me dizendo que eu era um bostinha e deveriam me matar porque eu estava poluindo o ambiente com discursos socialistas de que já não me lembro, mas agora não fazem sentido. Calma, calma, relaxa o corpo o espírito e a alma Também quero homeostase Econômica e ambiental Também quero estabilidade Financeira e emocional O Edgar cantou isso, seguido de um conselho, quase uma ordem ou um mantra: "quebra o zuelejo e deixa a terra entrar". Não Posso quebrar nenhum azuel