eu não aprendi a superar. eu não aprendo a deixar ir, eu sou vírus, suor e lágrima. um estado descomunal do anseio em estar junto, um acidente sou trovão acompanhando de raio, raspa de panela sou cobertor e acobertado ambos, vítima e vitimado eu não aprendi a ser a mim mesmo pra ser sincero, eu não aprendo não aprendo nada, não gravo nada, prefiro ser nada nada em dia frio, nada por nada e pra nada aprendi a ser nada por não poder ser menos que tudo a metade enfurecida de um pedaço esquecido híbrido de coisa alguma com infinito cavidade óssea de qualquer suspiro a cor azul no fundo negro o grito oco do desespero pra ser sincero, sou o que sobra de qualquer sentimento incompreendido. um quase acerto. um erro antigo.
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Mostrando postagens de agosto, 2013
Masterpiece of sadness
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fotografando o verde pálido do quarto morto, em uma manhã gélida costuma imaginar a sí próprio como uma obra prima, uma única tela um plágio em P&B, uma inspiração aos mais desiludidos. um cigarro pela metade, uma corda em laço, a arma enferrujada o peso de 130 anos em um mês, o estômago que falta. Na inocência do silencio eterno da meia noite de sexta taciturno na efêmera arte de se abster ninguém pra amar, ninguém pra amá-lo, nenhum asilo. setenta e sete quilos e meio quase um ser vivo. Stand in the shade of me Things are now made of me Think of me as a train goes by.