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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Robô Anacrônico

Andei pensando nos meus comportamentos ultimamente. acho que isso é necessário de vez em quando. Sentar e analisar tudo que faz por um momento pra diferenciar o que está fazendo mecanicamente e o que está fazendo fisiologicamente (ou com o coração, como dizem por aí). E o fato é que, eu faço muita coisa mecanicamente. como se estivesse no automático. Mas o engraçado é que, pelas minhas análises, eu faço muita coisa com o coração também.  Única e exclusivamente com o coração. Mas de forma mecânica. Como se tivesse automatizado meu comportamento natural Privatizado as funções naturais do meu coração Quando chega a noite, eu não consigo dormir nos meus travesseiros. eu preciso de outra carne pra me lembrar que sou humano. Eu sinto falta do calor, pra aquecer meus funcionamentos. De outro coração, batendo junto do meu mecânico. Mas claro que isso tudo é uma grande figura de linguagem no fim, todo mundo precisa mesmo de alguém pra não se perder e se automatizar na máquina de si mesmo.
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I was raging, it was late, in the world my demons cultivate I felt the strangest emotion but it wasn't hate, for once Yes I'm changing, yes I'm gone. Yes I'm older, yes I'm moving on And if you don't think it's a crime you can come along, with me I saw it different, I must admit I caught a glimpse, I'm going after it They say people never change, but that's bullshit, they do.

My pride heart

as vezes sinto que sou completamente insano. as drogas não funcionam mais apesar de se concentrarem em demasia na minha corrente sanguinea acho que sou 70% melancolia, 30% insanidade mas a vida vai bem o fluxo está alinhado, o solstício é meu peito os corpos que encontram meu corpo não me aquecem não existe nenhum Alonso Quixano por aí quisá um De La Mancha. Nem nunca existiu. vou me divertindo com minha insanidade eu não preciso de ninguém no meu coração nem na minha cama (talvez na minha cama) que não saiba apreciar minha loucura imaculada desejo amor e paz pro mundo inteiro as correntes que vão, sempre voltam. porque eu tenho meu espelho cristalino que me dá o veneno da coragem pra girar nesse imenso carrossel flutuar e ser gás paralisante e saber que a cidade é de papel ter a luz do passado e do presente viajar pelas veredas do céu pra colher três estrelas cintilantes e pregar nas abas do meu chapéu vou clarear o negror do horizonte é tão brilhante a pedr