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We were fated to pretend .

o preceito do não-eu

eu acho que o que me condenou de vez, foi ler  portions of a wine-stained notebook talvez o Kerouac. Definitivamente o Kerouac. não caibo mais aqui, não aguento mais essa vida medíocre e sinto essa enorme sensação que de alguma forma, não posso me desperdiçar e que todos precisam presenciar como eu vejo o mundo. É quase desesperador mas ainda me vejo preso a ter que fazer todo dia o mesmo caminho tedioso, a ver as mesmas faces com sorrisos que não procuram se entender e aquelas que não se entendem e não sorriem. Acontece que da mesma forma que eu quero abraçar o mundo todo de uma vez e ser abraçado de volta, eu não quero me arriscar ou tenho muita preguiça de ter que sustentar todo esse espírito voraz pra sempre. essa é minha nova política do não-eu, que eu nem sei explicar aliás.