“You must be ready to burn yourself in your own flame; how could you rise anew if you have not first become ashes?” Friedrich Nietzsche
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Starry night over the rhone
fiquei com febre durante dois dias inteiros. meu corpo todo doía e eu não parava de tossir. É impressionante como somos tão fracos. tive que cancelar todos meus planos pro final de semana, eu que nem faço planos. durante um acesso de fraqueza, depois de ter vomitado algumas vezes, eu me deitei e me peguei encarando o teto, totalmente fraco e sem reação. A tosse desenfreada fez meu rosto queimar e meus olhos expulsaram água desenfreadamente. A primeira vez que chorei sem me sentir triste. O teto se tornava uma parte estranha da minha dor, como se girasse em canvas. Enquanto tentava focalizar um ponto fixo, ele lentamente se liquefazia e ganhava cores. a lampada se multiplicava em outras vinte luzes, enquanto eu ouvia o barulho do rio misturado ao som do meu ventilador ligado. Meus olhos ainda marejados, podiam distinguir as lagrimas, do rio se formando acima de mim, enquanto as luzes brilhavam e um barco modesto surgia, rangendo a madeira enquanto eu tossia ainda imóvel. Por
eu acredito em karma. eu acredito que as pessoas se encontram em fases totalmente diferentes das vidas, quer dizer, se encontram em dois estágios totalmente diferentes de espírito e ao passar do tempo e de como se evoluem, essa linha do tempo se choca em um ponto em que, a personalidade de cada um, muda completamente, transformando de alguma forma, uma na outra. é o karma que se enfrenta de estar ligado tão profundamente com outra alma. Esta vai se transformar lentamente na sua própria. apenas pensando alto.
o fato é que, tem doido bastante. não ter ninguém pra repartir nada, não ter ninguém pra tornar as coisas por aqui menos difíceis. pra caminhar comigo na chuva que eu esperei durante o mês inteiro. pra dividir um livro comigo e que me faça querer discutir isso. pra que dissesse meu nome em voz alta, porque, isso basta pra eu me sentir amado. eu não quero ser sozinho eu não sei se eu posso mais.
declaro a mim mesmo, o rei do karaokê psicodélico
eu gostaria de encontrar uma maneira de expor tudo o que gira aqui dentro da minha cabeça. que todos vocês pudessem presenciar como tudo gira incontrolavelmente ao redor dos pinos de aço enferrujado que eu implantei na parte inferior do meu cérebro mês passado falo de altos níveis de massa suprimida em um tom cinza, alguma coisa mastigada escorrendo em fundo negro, encoberto por uma fumaça cenográfica em tom verde. uma merda verdadeiramente cyberpunk. "Do i kill myself or do i kill then all ?" eu grito incrivelmente alto, girando um cabo de aço em forma de laço, enquanto dezenas de outras pessoas prateadas e pequenas escalam uma edificação pós-apocalíptica add some rain. de repente, sou um Mad Max em tokyo, "dois homens entram, um homem sai" KONICHIWA, motherfucker! blue cheer remixado no sons ao redor do ring, enquanto telões imensos focalizam meu nariz sangrando.