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Mostrando postagens de setembro, 2013

沈黙は翼を持っていません

sonhei que meus dentes debaixo caíam e eu abria a torneira, e eles desciam em espiral, em meio ao sangue. sonhei que eu tinha que me esforçar pra ser aceito em uma companhia do Tim Burton, e que tinha que pedir demissão o mais rápido possível do meu trabalho comum.  eu ando muito calado. Tenho tantas ideias boas, eu realmente tenho, mas eu me calo. O percentual de roteiros e quadros e livros que eu nunca escrevi, vão se amontoando nas paredes do meu corpo. Eu peso 229 quilos, o meu coração é um iate, meus pés, duas esteiras. eu preciso sangrar até a morte em praça pública. Eu quero me deitar com 19 virgens em uma cama, no meio de um viaduto. Eu preciso me atirar de um ponte e sobreviver com um propósito totalmente Dadaista. eu estou aprisionado e meu silêncio não tem asas.
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          Eu ainda tenho aqui aquela canção que você me mandou, que costumava me           deixar feliz.           Venho sonhando muito sobre nós, faz tanto tempo que você não preenchia nada            meu peito, minhas tardes, esperanças e discografias.           Acho que você não se lembra mais de mim, você agora anda muito longe           mergulhando seus pés no mar e sendo feliz.           eu não soube ser o melhor de mim, como você me disse pra ser           espero que você seja a melhor de sí.